Asfalto Frio TSD Tratamento superficial duplo

O tratamento superficial duplo (TSD) é um tipo de revestimento asfáltico econômico, de baixo consumo de material primário e energia e de execução rápida, prestando-se a amplas condições de uso, desde o tráfego leve em rodovias secundárias até o trânsito pesado e de alta velocidade. É um revestimento flexível de pequena espessura, executado por espalhamento sucessivo de ligante betuminoso e agregado. Este tipo de capa, além de impermeabilizar o pavimento e proteger a infraestrutura do pavimento, proporciona um revestimento anti-derrapante. II. MATERIAL BETUMINOSO Os tanques devem ter utilização exclusiva para cada tipo de material betuminoso e capacidade coerente com a necessidade da obra. Devem ter localização adequada para fácil descarga das carretas transportadoras e carga dos caminhões espargidores. O ideal é que as descargas sejam feitas por gravidade e o acesso até os depósitos seja permanente sob quaisquer condições climáticas. Os tanques devem ficar afastados da pista, para evitar que borras sujem a pista .

Asfalto Frio TSD Tratamento superficial duplo
Os ligantes betuminosos utilizados nestes tratamentos podem ser:

Cimento asfáltico de petróleo: CAP 7;
Asfalto diluído: CR-250;
Emulsão asfáltica: RR-2C.
Equipamentos para Execução
Veículos automotores para transporte do agregado.
Distribuidor mecânico do agregado mineral (espalhador).
Equipamento de aquecimento do material betuminoso, capaz de aquecer o mesmo e mantê-lo dentro dos limites especificado de temperatura.
Espargidor: caminhão-tanque equipado com barra espargidora e caneta distribuidora, bomba reguladora de pressão tacômetro, termômetro e conta-giro de bomba de ligante.
Vassouras, do tipo adequado.
Rolos pneumáticos autopropulsores, dotados de pneus que permitam calibragem. Pode ser utilizado o do tipo tandem para acabamento.
Pequenas ferramentas, tais como: pás, enxadas, garfos, rastelos etc.
Tanque de depósito com capacidade adequada ao porte de serviço.

Recomendações gerais
As quantidades de materiais (agregado mineral e ligante betuminoso), por metro quadrado, para a execução da camada devem ser determinadas por projeto e ajustadas no tempo. As temperaturas devem ser as que permitam a execução, dentro das seguintes faixas de viscosidade:
Cimentos asfálticos de petróleo: 20 a 60 SSF;
Asfaltos diluídos: 20 a 60 SSF;
Emulsões asfálticas: 20 a 100 SSF.

Os trabalhos só devem ser executados nas condições ambientais apropriadas (sem chuva e em temperatura acima de 10ºC), intrínsecas as especificações e métodos de ensaios de cada um dos ligantes empregados. O controle tecnológico dos materiais e do serviço deve estar condicionado aos métodos convencionais, além de observar as especificações particulares da própria obra; gerais, do órgão contratante, ou a DNER-ESP-309/97 (para o duplo) e DNER-ESP-310/97 (para o triplo).